Localizado na rua Domingos de Moraes, n° 2329, na Vila Mariana, o quartel abriga o Centro da Memória do Corpo de Bombeiros, inaugurado em 2005, com registros da história da instituição desde a sua fundação, em 1880 até os dias de hoje. No local, funciona também o batalhão da corporação que atende diversos tipos de ocorrência, a fim de garantir a segurança da população da região.
A tenente Vitória, do corpo de bombeiros da Vila Mariana, falou sobre a frequência de chamadas no quartel do distrito. “A viatura que mais atende ocorrências é o resgate, mais ou menos de 10 a 15 chamadas por dia. A que menos atende é o (caminhão) auto bomba, que é o nosso caminhão de incêndio, algo entre 3 chamadas por dia”. Além disso, a tenente também explicou quais os casos mais comuns em que os bombeiros são solicitados. “Geralmente, é ocorrência de panela no fogo e curto-circuito, são os casos que têm mais incidência”.
Os trabalhos no quartel começam bem cedo, por volta das sete horas da manhã, quando ocorre a troca de turno, e são realizados o hasteamento e a saudação da bandeira, oração e, por fim, oficina de nós, em que os bombeiros treinam tipos diferentes de nós que podem ser feitos para diversas ocasiões.
Após a troca de turno, é feita uma checagem em todos os materiais a fim de verificar se está tudo certo, tanto dos materiais do quartel quanto dos materiais da viatura. Ademais, os bombeiros sempre dão uma volta no quarteirão com a viatura para evitar quaisquer incidentes com o veículo e não o deixar parado por muito tempo.
Depois de tudo isso, o treinamento prático entra em ação, em que os bombeiros colocam seus trajes de resgate e simulam uma situação de incêndio, tomando as providências necessárias para resolver a emergência da melhor forma e o mais rápido possível. Nessas ocasiões, é necessária uma comunicação mais rápida e precisa. A tenente Vitória também falou sobre como os bombeiros lidam com essa forma de se comunicar. “A gente aprende nas escolas de formação e tem um curso específico para esse tipo de comunicação. Até acaba virando um hábito, mesmo sem falar pelo rádio, a gente se comunica assim porque é mais rápido e mais fácil de entender”.