Caminhos da Lapa: a 1ª rua jardim de São Paulo promete ser a maior transformação urbana da Zona Oeste

O projeto é do renomado paisagista brasileiro Benedito Abbud e contará com 500 árvores ao longo de toda a via, além de um bosque.

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Estande Caminhos da Lapa situado na Rua Fortunato Ferraz - Vila Anastácio

Na Vila Anastácio, o complexo residencial “Caminhos da Lapa” está redesenhando a paisagem urbana e prometendo melhorar a qualidade de vida dos moradores. Composto por novos condomínios, este empreendimento já demonstra um impacto positivo na região, não apenas no quesito estético, mas também em termos de segurança. 

 

O “Caminhos da Lapa” é um complexo residencial composto por nove condomínios, sendo eles o Vanguarda que teve sua entrega em 2017, Home Clube em janeiro de 2020, Jerivas parte em dezembro de 2020 e parte em março de 2021, o Elo está programado para outubro de 2023, o Elo Duo está previsto para dezembro de 2024 e o Reserva que terá sua entrega parte em junho de 2024 e parte em março de 2025. Os outros três futuros lançamentos seguem em sigilo de lançamento devido à concorrência.

 

Os condomínios serão interligados pela rua Fortunato Ferraz, que já ganhou o apelido de “Rua-Jardim”, com seus 1200 mts, faz parte da área de melhoramento viário imposto por lei como contrapartida da Municipalidade de São Paulo à construção de grandes empreendimentos e será composta pelo alargamento da Rua Fortunato Ferraz, ciclovia e ciclofaixa, áreas ajardinadas, praças, estações de exercício e alongamento, playground e mobiliários urbanos como bancos, lixeiras, iluminação e bicicletários, com acesso ao público em geral e não apenas a moradores dos condomínios.

 

A manutenção e segurança da “Rua-Jardim” serão responsabilidades do próprio Condomínio, por meio de uma associação de moradores que será formada para este fim e financiada pelos compradores. Segundo Leandro Véri, 51 anos, corretor da construtora Tegra – a responsável pelo projeto Caminhos da Lapa –  e futuro morador do bairro, a região tem potencial para ser um dos melhores lugares para se morar em São Paulo. Segundo Véri, todos os três condomínios já entregues bateram 100% de valorização em menos de 5 anos o que tem tornado a Vila Anastácio “bola da vez” da zona oeste.

 

A região, que promete ter a maior transformação urbana da Zona Oeste de São Paulo, passou por uma onda de assaltos, recentemente. Ainda de acordo com Véri, isso não afetou o número de pessoas interessadas na compra de imóveis, pois furtos e roubos de celulares e joias têm ocorrido em todos bairros de São Paulo, independentemente da classe social, afirmou o corretor. Por outro lado, a moradora de um dos condomínios do complexo, Ana Carolina Urban Amaral, psicóloga, de 53 anos, acredita que os motivos para a frequência desses incidentes é a proximidade de uma saída para a Marginal Tietê com fácil acesso para as rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera e Castelo Branco, oferecendo assim, uma fácil rota de fuga. Ela ainda destaca o baixo fluxo de pessoas nas ruas do bairro durante a noite, a baixa iluminação e a ausência de comércios próximos, além do bairro estar em crescente evolução, atraindo o público que tem condições de pagar por esses apartamentos, sendo assim um prato cheio para os criminosos.[vd1] 

Apesar de todos esses pontos negativos, Ana também acredita que não diminuiu a procura por imóveis no bairro. Ela tem esperança de que, num futuro próximo, uma melhor iluminação, a construção de futuros comércios e o aumento do número de moradores transforme a região; resultando num movimento maior nas ruas. Embora ela ainda considere que o bairro possa ser alvo de roubos e furtos, justamente por conta da condição financeira das pessoas que irão frequentar o bairro. “Só o tempo dirá!”, afirmou.

 

Os dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) indicam uma explosão nos casos de roubos registrados no 14º DP de Pinheiros, região próxima à Vila Anastácio, nos primeiros cinco meses de 2023. De janeiro a maio foram registradas 1426 ocorrências com o uso de armas ou violência física. Foi a maior quantidade já vista no distrito desde 2002. Em relação ao ano passado, houve uma alta de 4% nos registros.

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