Carlos Cezar, 55, é vendedor ambulante e trabalha na região de Perdizes há cinco anos, vendendo frutas. Comentou sobre a segurança, a mobilidade e comércio no bairro.
Sua opinião apesar de achar o bairro bom, “há uma defasagem na segurança” citou o grande número de assaltos. O vendedor disse que não aconteceu nenhum roubo com ele, mas ele já viu “com a saída de alguns alunos da faculdade o pessoal desse de bicicleta e furta”. Algo que vem acontecendo com frequência nos principais bairros de São Paulo.
Carro com frutas do CarlosSobre a movimentação dos carros ele falou “o que atrapalha é o trânsito nos horários de entrada e saída das escolas e faculdades do bairro”. Mas ele disse que a movimentação e o acesso ao bairro é boa nos outros horários. Apesar desses pontos citados por ele, Perdizes aparece na quarta colocação de 93 distritos em 2023 com 600 casos envolvendo roubo e furto de veículos.
Além de Perdizes, Carlos trabalhou em Moema por 12 anos. Disse que assim como era lá, ele tem um acesso fácil a mercado, farmácia, padaria e aos comércios da região.
Nos últimos anos o que mais mudou segundo Cezar é o aumento da construção de prédios tanto residenciais quanto comerciais e usou o exemplo da própria rua onde trabalha, falando sobre as casas que foram compradas, para construir.
Segundo o vendedor o bairro é solidário, principalmente após a pandemia, o número de moradores de rua aumentou e onde ele trabalha é próximo a um mercado, ele diz ver todos os dias, pessoas ajudando com alimentos. “Tinha um morador de rua que ficava ali, o pessoal dava dinheiro e alimento sempre”, complementa Carlos.
Ele diz se sentir seguro por não ter passado por nenhuma situação, mas que apesar disso segundo ele a população no geral não se sente segura, falou que tem “fregueses que compram e quando chegam em casa fazem o pix” as pessoas preferem não andar com dinheiro ou cartão, isso devido ao medo de serem assaltados.