A mobilidade na região de Perdizes é assim como boa parte dos distritos da Zona Oeste. Casos como no Morumbi que demora em média 35 min por deslocamento, na Lapa 31 minutos o que é menor que a média de São Paulo. De 42 min em média segundo o mapa da desigualdade 2022.
Beatriz Braga, 19, não mora no bairro de Perdizes e sim na Brasilândia, mas vem sempre na semana para estudar. Segundo Beatriz poderia ter mais ônibus para facilitar a chegada para casa “o meu passa a cada 30 minutos”. Algo que está no mapa da desigualdade que tem ano-base de 2021 quando cita a média de locomoção de 32 min em Perdizes.
A estudante citou a importância do transporte público para as pessoas que não têm acesso a carro e moto ou não conseguem sair todos os dias com os seus automóveis devido a condição financeira.
De acordo com ela de sexta feira no bairro devido ao trânsito é complicado porquê demora mais para chegar em casa. E ela disse também que não há um grande movimento de bicicleta. Algo que acontece no lugar que ela mora também. No bairro tem mais carros, ônibus e motos.
Arivalda Leopoldino, 59, que trabalha como cuidadora e mora na região a mais de 40 anos, por não ter carro ela utiliza frequentemente trem, ônibus e metrô, diz que poderia ter um número maior de ônibus em relação aos outros dois transportes não tem um acesso rápido na região.
O metrô está em construção e será parte da linha 6, a laranja, e tem previsão de estar pronto até outubro de 2025.
O Mauro Meireles, 59, é corretor e trabalha em Perdizes, utiliza o transporte público para chegar ao bairro, e falou: “de transporte público você consegue chegar mais rápido do que de carro” e disse que atende clientes que vem de carro e que demoram para chegar e não acham vaga para estacionar.
Algo que mostra o fato da relação dos que moram ou trabalham em Perdizes com o uso do transporte público, a porcentagem de pessoas que tem acesso ao transporte que é de 13,4% algo que se relaciona com não utilizar tanto ônibus quanto a média de São Paulo é 18,1%.
O acesso cicloviário é de 53,4%, mais do que a média de São Paulo 41%, mas é muito difícil ver uma bicicleta lá no bairro de acordo com Beatriz que diz não ver um grande movimento em Perdizes assim como é onde ela, na Brasilândia o acesso é bem menor que a média apenas 25,1%. Apesar de ter mais acesso à região de Perdizes, o distrito não incentiva uma utilização maior de bicicletas.